Olhar para a atual Praça é olhar para uma homenagem às milhares de pessoas que, ao longo de centenas de anos, estiveram envolvidas na construção desta inegável cidade do comércio em que Braga se tornou.
Se “tempos houve em que Braga toda ela era praticamente um único mercado”, como nos diz Miguel Bandeira, não restam dúvidas: o espaço que melhor acompanha e espelha a evolução, requalificação e inovação desta cidade cosmopolitante é o mercado municipal. A história remonta aos mercatus bracarensis com mais de 2000 anos, seguindo-se pela época medieval e continuando, desde então, numa constante regeneração ao nível do comércio local, dos equipamentos, dos produtos e até dos próprios comerciantes.
Entre séculos de feiras e mercados desregulados, a partir da década de 80 houve incessantes inovações de mercados municipais (Mercado do Peixe, Feira da Lenha, mercado de ferro, etc.) que, em vários locais da cidade, se foram adaptando às exigências da regulamentação, das condições de saúde pública e dos renovados hábitos de procura e compra, desejando sempre proporcionar a melhor relação de compra e venda à população bracarense.
O auge do comércio local veio em 1953, quando a construção do novo mercado foi adjudicada ao engenheiro Luís Oliveira Júnior, de Matosinhos, tendo a obra ficado concluída no final de 1955. Inaugurado oficialmente em 28 de maio de 1956, este projeto vem a ser o atual mercado municipal que, desde então, “conservou as suas identidade e atração, com as suas características endógenas”, como refere Miguel Bandeira.
“Mais de sessenta anos passados sobre o projeto inicial, o mercado municipal persistiu em continuar a ser o principal mercado de proximidade de Braga”
A Praça é a simbiose perfeita entre a tradição do comércio local bracarense que percorreu toda a cidade em busca do lugar e das condições ideal e a inovadora experiência de oferta e procura dos produtos de maior qualidade e diversidade.
“Hoje, reabilitado pela Câmara Municipal de Braga, o Mercado Municipal abre um novo ciclo de vida, de relançamento, para durar, pelo menos, mais meio século”
E assim nasce mais um capítulo do qual tu podes fazer parte. #euvouàpraça e tu?